Acredito que o
céu é um nirvana onde não há limites de tempo, de espaço, de sonhos...
A partir do
momento que deixamos a casca que nos serve de embalagem - e ocasiona
aprendizagens significativas -, a eternidade vira um espaço ilimitado de
gostosuras.
Lá, cada céu
particular embrica no céu alheio.
Inicialmente,
revisitamos e revemos emoções que nos engrandeceram a alma.
Para isso serve
o céu: para que o espírito/energia/luz seja o próprio Nirvana, a extinção
definitiva do sofrimento humano.
Meus primeiros
“séculos”, vou passar (egoisticamente) em volta da mesa de refeições com meus
pais e irmãos (já vou ter chegado ao céu mesmo e Deus há de entender que meu
pecadinho é coisa de quem come e se lambuza...). Cada frase, cada gesto, cada
meneio de cabeça e olhar, cada sabor, cada sorriso, cada odor... de cada um que
fez parte do meu mundo... tudo! há de ser revivido, nos mínimos detalhes que o
tempo – sem se importar, por não existir – permitir.
Pretendo
permanecer enternecida na infância...
Muito mesmo!
E misturar as
minhas memórias e as da infância dos filhos!
Quando eles
forem chegando, já terei preparado os melhores momentos, com os efeitos
especiais mais divinamente elaborados no enlevo que a criatividade amorosa de
mãe/filha inspirar!
Sem as mazelas
do corpo e a pequenez dos meus atos rasos, serei a leveza da luz e os meus
voos/fachos certamente hão de alcançar – e serão aplauso e emoção - cada fração
do que séculos de grandiosidade humana praticou.
Metamorfose de
luz/fração do universo.
Encantamento e
louvor.
Amor.
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