Esta poesia
foi escrita para ser exposta em evento de incentivo à leitura.
foi escrita para ser exposta em evento de incentivo à leitura.
No Dia Nacional da Árvore.
No Rio de
Janeiro.
Não fez parte de competição.
Todas as enviadas
foram impressas e presas às árvores
de uma praça da cidade...
foram impressas e presas às árvores
de uma praça da cidade...
De modo a serem visualizadas e lidas, com facilidade.
Enquanto
"Quando em meu peito rebentar-se a fibra,"
minhas flores caiam ao léu
"Quando em meu peito rebentar-se a fibra,"
minhas flores caiam ao léu
e que o tempo
esparrame pelo chão
minhas folhas murchas
minhas folhas murchas
em desenhados gravetos.
Que minhas raízes de pedra
amarras da ilusão cativa
da minha mente
à flor do chão desvalidas
desfaçam-se
enquanto
"Ao longe, o vento vai falando em mim..."
enquanto
o tronco
de tráfego incessante
da minha seiva e sangue
"... jaz morto e apodrece..."
inerte.
O porvir seja
exuberante júbilo
no etéreo fluir
da minha alma
pois me foi dado
"... rir meu riso e derramar meu pranto..."
na natureza festiva
do meu ser natureza.
Que minhas raízes de pedra
amarras da ilusão cativa
da minha mente
à flor do chão desvalidas
desfaçam-se
enquanto
"Ao longe, o vento vai falando em mim..."
enquanto
o tronco
de tráfego incessante
da minha seiva e sangue
"... jaz morto e apodrece..."
inerte.
O porvir seja
exuberante júbilo
no etéreo fluir
da minha alma
pois me foi dado
"... rir meu riso e derramar meu pranto..."
na natureza festiva
do meu ser natureza.
- 2013 –
Os versos entre aspas são de outras
poesias. Poesias marcantes.
O primeiro é de Lembrança de Morrer, de
Álvares de Azevedo.
O segundo, d'O Quarto Motivo da Rosa,
da Cecília Meireles.
O terceiro, de O Menino de Sua Mãe, do
Fernando Pessoa.
E o último, do Poema de Natal, do Vinícius de Morais.